Lá em cima, na copa de uma árvore, vivia uma preguiça. Dessa
copa, a preguiça via todas as outras copas à sua volta. Aquela era a árvore
mais alta da floresta e, ali, a preguiça dormia. Às vezes também comia folhas,
mas, na maioria das vezes, apenas dormia. Um dia decidiu aventurar-se pelas
outras copas. De ramo em ramo, com movimentos pachorrentos, a preguiça foi
percorrendo o alto da floresta. Pelo caminho, encontrou um macaco, que também
vivia na copa de uma árvore. O macaco comia folhas, mas dormia pouco. Saltava
de ramo em ramo com movimentos rápidos e ágeis e por isso já conhecia toda a
floresta. A preguiça nunca saíra da sua copa mas, como era a mais alta e daí
via todas as outras, achava que também conhecia. "Não, preguiça, a
verdadeira floresta não se vê da copa", diz o macaco, desaparecendo em
seguida. A preguiça acorda em sobressalto. Com o susto, desequilibra-se e
aterra desamparada na folhagem mais abaixo. Ainda meio aturdida, recomeça a
subir para o seu ramo, lá em cima, na copa da árvore mais alta da floresta.
Muito bom... este texto dá ideias a outros contadores de histórias que gostam de continuar histórias de outras histórias... ;)
ResponderEliminarÀ parte disso, gosto do blog! Parabéns =)
E.
Então conta histórias, dY, o que nós queremos é inspirar o mundo! :)
ResponderEliminarDa parte que me toca, obrigada!
ResponderEliminarEsta foto desassossega.
ResponderEliminarEssa preguiça... eu conheço.
<3 excelente trabalho em grupo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarObrigada :)
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