Luana sente-se despertar com um murmúrio. Um leve
sopro aos seus ouvidos. Ao entrar no estado consciente, lembra-se que está
sozinha em casa. Abre os olhos em pânico, mas não distingue nada na escuridão.
As portadas da janela do quarto balançam com um ruído ligeiro, à mercê do
vento. No negrume que a envolve, nada. Com o coração a palpitar liga o
candeeiro. A luz forte fere-lhe os olhos mas, na cegueira momentânea, distingue
uma sombra difusa. Grita, mas o grito sai mudo. Esfrega os olhos com força,
tudo à sua volta continua turvo, só distingue vultos, sente tonturas. Ouve um
som abafado que vem do corredor e a luz apaga-se. Luana tem medo, sente os
lábios paralisados. Tacteia até à porta e espreita para o corredor. Vê a
silhueta das escadas. “Estou a imaginar coisas”, pensa. De repente, sente um
arrepio nas costas, uma mão que a segura. Paralisada de medo, sente o coração a
acelerar perigosamente. Não o consegue controlar. Aos ouvidos, um segredo.
“Está na hora”. O coração não aguenta, explode, pára de bater. Luana cai, fulminada, no chão.
Olha, fiquei zonza com isto
ResponderEliminarO poder da sugestã é muita forte, sim senhoras