quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Tesouro de Gabriel (Parte I)



Gabriel acorda envolto num abraço de luz. O calor ténue do Sol acabado de nascer contrasta com o frio que se faz sentir à sua volta. Parece uma caverna. Areia no chão. Praia. Os raios de Sol que o despertaram entram por uma abertura nas rochas. "Onde estou e como vim aqui parar? Não me lembro de nada", pensa. Recorda-se que no dia anterior ficou acordado mais tempo, já depois de a mãe o ir deitar. Levanta-se e esfrega os olhos. A única saída é aquela ocupada pelo Sol e Gabriel atravessa-a sem receio, cego pela luz. Cá fora, um mundo inesperado apresenta-se perante os seus olhos. Ao largo, um galeão antigo está ancorado. No alto do mastro, a bandeira negra ondula inconfundível. "Não pode ser, estou a sonhar, os piratas não existem!"
 -"Gabriel, já acordaste? Estamos à tua espera!"
Surpreendido, Gabriel olha para a praia, onde um grupo de três corsários se reúne à volta de uma fogueira. "Mas, quem são? Como sabem o meu nome? Onde estou?"
 -"Despacha-te, a comida vai ficar fria!"
Instintivamente, Gabriel aproxima-se.

(continua)

3 comentários:

  1. Numa abordagem mais infanto-juvenil? :) Não deixa de ser interessante e cativante! E a fotografia é excelente.

    Continuem com a inspiração que isto vai longe.

    (neste caso tem mesmo que continuar :) )

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  2. Sejas ou não tu, obrigada :) e já agora faz-te membro do blog ;)

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