Gabriel acorda envolto num abraço de luz. O calor ténue do
Sol acabado de nascer contrasta com o frio que se faz sentir à sua volta.
Parece uma caverna. Areia no chão. Praia. Os raios de Sol que o despertaram
entram por uma abertura nas rochas. "Onde estou e como vim aqui parar? Não
me lembro de nada", pensa. Recorda-se que no dia anterior ficou acordado
mais tempo, já depois de a mãe o ir deitar. Levanta-se e esfrega os olhos. A
única saída é aquela ocupada pelo Sol e Gabriel atravessa-a sem receio, cego pela
luz. Cá fora, um mundo inesperado apresenta-se perante os seus olhos. Ao largo,
um galeão antigo está ancorado. No alto do mastro, a bandeira negra ondula
inconfundível. "Não pode ser, estou a sonhar, os piratas não
existem!"
-"Gabriel, já
acordaste? Estamos à tua espera!"
Surpreendido, Gabriel olha para a praia, onde um grupo de
três corsários se reúne à volta de uma fogueira. "Mas, quem são? Como
sabem o meu nome? Onde estou?"
-"Despacha-te, a
comida vai ficar fria!"
Instintivamente, Gabriel aproxima-se.
(continua)
Numa abordagem mais infanto-juvenil? :) Não deixa de ser interessante e cativante! E a fotografia é excelente.
ResponderEliminarContinuem com a inspiração que isto vai longe.
(neste caso tem mesmo que continuar :) )
Esteves?
ResponderEliminarSejas ou não tu, obrigada :) e já agora faz-te membro do blog ;)
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